Descubra como fazer o cálculo de depreciação do veículo
Comprar um carro, seja na hora de conquistar o primeiro, seja para trocar, é o sonho de muitas pessoas. Contudo, ainda que seja prazeroso realizar esse objetivo, é importante compreender que adquirir um automóvel não pode ser considerado um investimento. Isso acontece porque, diferentemente de outros bens, como casas e terrenos, os carros desvalorizam com o tempo.
Por isso, na hora de vender um carro, é importante saber fazer o cálculo de depreciação do veículo. Tendo clareza sobre a maneira como ocorre a desvalorização do automóvel, é possível pensar melhor em qual veículo comprar, se está no preço adequado e, até mesmo, se é melhor optar por outra maneira de ter um carro que não seja por meio da compra. Para compreender essas e outras informações, acompanhe este texto!
O que é a depreciação de veículos?
Como apontado, os carros sofrem uma desvalorização com o passar do tempo. Isso ocorre, principalmente, porque as peças ficam desgastadas à medida que o veículo é utilizado. Nesse sentido, é normal que ao longo dos anos seja necessário fazer manutenção e trocar peças, principalmente aquelas que são parte da mecânica.
Um ponto importante a ser levado em consideração é que alguns carros sofrem menos com a desvalorização. Apesar de todos os carros apresentarem desgastes nas peças ao longo do uso, existem outros fatores que também influenciam na queda do valor e precisam ser considerados na hora de fazer o cálculo de depreciação do veículo. A seguir, listamos alguns deles. Confira!
Tempo de fabricação
O tempo de fabricação ou ano de modelo interfere diretamente na forma como a depreciação acontece. Nesse sentido, quanto maior for o tempo de uso, maior tende a ser a desvalorização. É comum que nos dois primeiros anos de vida o veículo tenha uma queda de até 20% em seu valor. Posteriormente, a tendência da desvalorização diminui, variando entre 3% e 5% ao ano.
Opcionais ou tecnologia ultrapassada
Outro fator importante que deve ser levado em conta na hora de calcular a depreciação de um veículo é notar sua composição eletrônica. Caso o carro tenha menos recursos ou uma tecnologia ultrapassada, a queda em seu preço será maior. Isso acontece principalmente porque peças ultrapassadas dificultam a manutenção e troca.
Histórico do carro
Nem todo mundo considera este detalhe, mas o histórico do carro, principalmente com relação a acidentes, influencia bastante na maneira como ele será avaliado. Se houver sinais de batidas, na lataria e pintura, ou então se uma peça estrutural tiver de ser trocada, a depreciação será maior. Por isso, é importante procurar por veículos bem conservados.
Quilometragem
Mesmo que um carro seja novo, em termos de ano de fabricação, outros aspectos influenciam no desgaste das peças, principalmente o quanto o carro foi rodado. Por isso, a quilometragem é um dos principais fatores a serem levados em consideração na hora de avaliar um veículo. Quanto maior for a quilometragem rodada, maior será a desvalorização.
Origem
Um último ponto merece atenção: a origem do veículo. Carros fabricados nacionalmente tendem a ser mais baratos, pois a manutenção e a reposição de peças são mais fáceis do que no caso de carros de origem internacional.
Como fazer o cálculo de depreciação do veículo?
Existem diferentes formas de calcular a depreciação de um carro. É importante compreender que o cálculo não é exato, pois além de questões como o tempo de vida e modelo, outras variáveis precisam ser consideradas. A seguir, listamos algumas das maneiras de fazer esse cálculo. Confira!
Utilizar a Tabela Fipe
A Tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) é uma das principais referências para avaliar o valor de um carro no Brasil. Todos os meses, os dados da tabela são atualizados por meio de uma pesquisa realizada pela Fundação, que leva em consideração a oferta e a demanda do mercado.
É muito comum que, ao negociar um veículo, tanto o vendedor quanto o comprador analisem como está o preço do automóvel na tabela. Nesse sentido, para calcular a depreciação por meio da Fipe, basta pesquisar o modelo no site e fazer uma média da desvalorização ao longo dos anos.
Contudo, é importante notar que a Fipe é apenas um referencial. Dificilmente os carros são negociados pelo valor exato apontado na tabela. Ela é um importante norteador das negociações, mas existem particularidades de cada veículo que também devem ser consideradas.
Comparar com carros novos
Outra forma de calcular a depreciação é analisando o valor do carro ao sair da concessionária. Uma prática comum é dividir o valor total do automóvel zero-quilômetro por cinco. O valor encontrado será a desvalorização média anual. Para saber o valor mensal, basta dividir esse valor final por doze.
Calcular de acordo com a Receita Federal
A Receita Federal define determinadas regras para o chamado cálculo contábil. Esse é um cálculo comum, especialmente para fins de tributação. Nesses casos, a Receita já estabelece quanto os veículos depreciaram a cada ano, por quantos anos e quanto terá de valor residual.
Como calcular a depreciação na prática?
Como foi dito, não existe um cálculo exato que sirva para todos os veículos. Contudo, é possível fazer uma estimativa com base nas questões mais comuns que envolvem o mercado de automóveis. Nesse sentido, a melhor opção é fazer o cálculo gerencial. Para fazê-lo, é necessário ter as seguintes informações:
- valor pago pelo veículo;
- prazo de uso;
- valor de venda do veículo.
O prazo de uso do veículo e o valor pago por ele são informações simples de adquirir. Já o valor pelo qual o carro será vendido é um pouco mais complexo. Uma boa maneira é analisar a Tabela Fipe e estabelecer uma média de desvalorização, alcançando uma estimativa real. Posteriormente, basta aplicar a seguinte fórmula:
depreciação = (valor de compra – valor de revenda) / período de uso em meses
Imagine que você comprou um carro em 2011 por 50 mil reais e pretende utilizá-lo por 5 anos, ou seja, 60 meses. Ao analisar a Fipe, é possível estipular que em 2016 o carro valerá cerca de 30 mil reais. Aplicando a fórmula:
depreciação: (50.000 – 30.000) / 60 = R$333,33/mês
Vale a pena comprar um carro?
Essa é uma pergunta complexa, e a resposta é bastante individual. Contudo, critérios como a desvalorização podem ser considerados para saber ao certo se vale mesmo a pena comprar um carro ou não. Nesse sentido, dependendo do uso que será feito, é possível escolher opções melhores, que impedem que o condutor sofra com a depreciação.
Assinar um carro
Para quem precisa utilizar um carro no dia a dia, mas não quer ser prejudicado com a queda no valor, uma boa opção é ter um carro por assinatura. Algumas das vantagens desse negócio são:
- você tem acesso a um modelo 0km personalizado;
- você pode escolher o período e o pacote de quilometragem mensal;
- não há necessidade de lidar com burocracias relacionadas ao veículo;
- assistência e suporte 24 horas;
- ao final do contrato, é possível renovar a assinatura escolhendo outro modelo 0km para dirigir.
Como foi possível notar, fazer o cálculo de depreciação do veículo é fundamental para analisar as condições de mercado e avaliar se vale ou não a pena comprar ou trocar de carro. Dependendo da maneira como o veículo será utilizado, a melhor opção pode ser assinar um carro, evitando a burocracia e economizando tempo e dinheiro!
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